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Para quem anda à caça de uma taxa jeitosa e não a consegue encontrar em depósitos a prazo ou obrigações em mercado secundário, pode olhar para Mota-Engil, que á semelhança de outras empresas portuguesas, que vai fazer uma emissão de obrigações a 3 anos. Pagam 6,85%, distruídos em pagamentos semestrais, estando acessíveis a todos os investidores particulares (leia-se Zé Povinho). Não sendo um produto adequado para qualquer um, pode ainda assim ser um investimento para diversificar poupanças e conseguir uma taxa de juro um pouco maior.
Características da emissão
Para quem não se lembra do que é uma emissão de obrigações em mercado primário, pode ler estes posts anteriores. O período de subscrição desta emissão é de 25 de Fevereiro a 13 de Março. O mínimo de subcrição são 1000€, podendo-se investir em múltiplos de 500€, e os principais bancos intermediários são BES, Banif, Banco Popular, Millennium bcp, Banco BIC e Banco Finantia. Isto não quer dizer que outros bancos não possam servir de intermediários, antes pelo contrário. É recomendado consultar os preçários de cada banco para esta emissão, para ver qual o mais vantajoso.
Para cada pessoa estão garantidos 2000€ investidos. Valores superiores podem ficar sujeitos a rateio. Nesse caso, quem submete a ordem primeiro tem mais vantagens, já que as obrigações disponíveis vão ser sorteadas por ordem do dia de chegada. Isto quer dizer que quem submete às 8h30 de dia 25 está em pé de igualdade com quem o fizer às 17h do mesmo dia, mas fica em vantagem para quem só dê ordem dia 26.
Cuidados a ter
Este investimento tem algum risco, pelo menos mais risco do que o de obrigações de empresas mais sólidas como EDP ou REN. Não sendo muito conhecedor da empresa, cito uma parte da análise da Proteste Investe, retirada daqui:
É uma característica do setor da construção em Portugal e a Mota-Engil não é exceção: elevado grau de endividamento. O que é ilustrado por um grau de autonomia financeira+ de 7%. Uma situação mais grave na atual restrição ao crédito bancário, que já se faz sentir nas contas: em 2011 o custo médio do financiamento era de 6,6% contra apenas 5% em 2010. Em 2012, estimamos que tenha superado os 7%.
Contudo, Mota-Engil tem, no meio das dificuldades, obtido receitas e lucros recorde, o que nos levou a recomendar, com sucesso, a compra da ação. Atualmente, fruto da subida da cotação, o conselho é vender mas estamos confiantes que o grupo irá continuar a sobressair no marasmo, devido aos negócios no exterior (África e Europa de leste)."
Logo quem quiser investir neste produto deve ter isto em consideração, não investindo mais do que aquilo que se sente seguro. De qualquer forma, não é provável que se consigam investir grandes montantes, devido ao segundo ponto a considerar, o rateio.
Como já mencionei, apenas estão garantidos 2000€ por pessoa, o que é um valor um pouco baixo (por comparação a REN e a Sonae garantiam 5000€ por pessoa). Isto pode fazer com que as comissões cobradas pelos bancos diminuam muito a rentabilidade do investimento. Ninguém sabe quão rápido se vão esgotar as obrigações disponíveis, mas tendo em conta que tem havido uma grande caça ao juro, mesmo em empresas de países do sul da Europa, não será de espantar que tudo se esgote rapidamente. Assim, é necessário pensar no pior cenário (só se conseguirem colocar 2000€) e escolher com cuidado o banco intermediário.
Em primeiro lugar, bancos onde se cobram comissões de custódia das obrigações são para esquecer, a não ser que já se tenha alguma aplicação que esteja sujeita a essa comissão. Nesse caso, subscrever estas obrigações não trará nenhum custo de custódia adicional, tornando-se uma possibilidade interessante.
Em segundo lugar, prestar atenção às comissões sobre compra e venda de obrigações e sobre os cupões. Normalmente os bancos levam uma % do valor investido/recebido, com limites inferiores que podem ser qualquer coisa como 2,5€ ou 30€. Tratando-se de 2000€, ainda que um banco cobre uma percentagem mais elevada, se a comissão mínima for bastante baixa, é muito provável que saia mais vantajoso do que qualquer outra opção. Por esse motivo, a palavra do ordem é informar-se primeiro, fazer as contas para vários bancos, e optar pelo mais vantajoso.
Para finalizar, deixo aqui o prospecto do site da Mota-Engil e da CMVM.
Muita gente (mesmo aquelas pessoas que sabem relativamente pouco de finanças pessoais) me pergunta de vez em quando se eu invisto em ações, ou se acho que a ação x ou y é boa para investir. Sempre me abstive de dar uma recomendação, pois tenho plena consciência que o meu conhecimento do mercado acionista é muito limitado. Uma coisa que aprendi é que investir numa única ação é uma ótima maneira de perder dinheiro, a não ser que se saiba bem o que se está a fazer (e ainda assim....). Mesmo entre os mais experientes em investir em ações, uma recomendação muito frequente que fazem é diversificar, ou seja repartir o investimento por várias ações. O risco diminui quando repartimos os ovos por várias cestas, ao invés de estarmos sujeitos à montanha russa que é a cotação de uma única empresa.
Por esse motivo, a única forma que arrisco é investir de uma forma minimamente diversificada, de preferência com algumas garantias.
Eis que o Banco Invest acaba de lançar um produto complexo a 12 meses que me parece bastante interessante. Trata-se do Ações Portugal, um depósito a prazo complexo, com a duração de um ano, cujo juro pago depende da valorização de ações portuguesas. A subscrição está disponível até 22 de Fevereiro.
Antes de mais, quero frisar uma das coisas mais importantes: por mais complexo que possa parecer, trata-se de um depósito a prazo, ou seja, é de capital garantido, estando sob a alçada de fundo de garantia de depósitos português. Caso o banco invest entre em incumprimento, o capital é garantido até ao valor de 100.000€ por titular. Como DP que é, ninguém tem de se preocupar com mais-valias acionistas nem nada que o valha. À rentabilidade deste depósito é apenas aplicada a taxa liberatória (28%).
O que torna este depósito de 1 ano diferente do normal é o facto de a rentabilidade estar indexada à valorização das ações de 5 empresas portuguesas: PT, Galp, BES, Semapa e Sonae, algumas das quais são das mais negociadas na praça Lisboeta.
O juro pago corresponde à média da valorização das 5 ações, com mínimo de 0% e máximo de 9,863%. Isto quer dizer que estamos expostos ao mercado acionista, mas sem corrermos o risco de perdermos dinheiro. Obviamente que o cenário de não ganhar nada durante 1 ano também não é agradável (a inflação vai comendo rentabilidade), mas penso que há boas condições para se conseguir um rendimento jeitoso.
O banco Invest já tem lançado no passado produtos estruturados que dependem das ações, mas têm funcionado num regime de tudo ou nada: ou todas as ações sobem nem que seja 0,1%, ou então ninguém leva nada. Escusado será dizer que as probabilidades de ganhar alguma coisa não são grandes, pelo contrário. Nunca fui fã destes produtos, mas este novo estruturado não tem essas desvantagens, sendo muito mais atrativo. Ainda que uma ação desça, se tudo o resto subir de forma significativa, pode ficar-se com uma rentabilidade bastante positiva no final.
Isso parece-me muita fruta. Então não nunca perdemos nada, podendo apenas ganhar com as valorizações das ações? O que é que o banco ganha com isso?
É de certa forma semelhante ao que acontecia com o fundo autónomo do Eurovida Renda 2015, embora esse produto pagasse um juro fixo. Aqui, caso as ações valorizem mais do que 9,863%, o banco arrecada a diferença. É esse o preço de termos um "colchão" que evita prejuízos. E a razão pela qual este produto foi lançado é porque se espera, no próximo ano, alguma valorização da bolsa portuguesa, que está em recuperação desde os níveis de amargura de meados do ano passado.
Este DP tem um mínimo de investimento de 1000€. No entanto, relembro que para ser abrir conta pelo Invest pela 1ª vez são necessários 5000€. Mas quem não quiser expor-se tanto a este produto pode sempre aplicar apenas uma parte aqui e outra em depósitos a prazo convencionais. Naturalmente, este depósito não pode ser mobilizado antecipadamente. Logo, só é indicado para dinheiro que não seja preciso durante 1 ano, e para quem esteja disposto a correr o risco de não receber nada no final do prazo. De momento, as perspetivas são boas, pelo que decidi investir neste produto. Se alguém sempre quis estar exposto a ações, mas temia grandes perdas, esta parece-me uma boa oportunidade para aproveitar.
Deixo aqui a ficha normalizada do depósito, para quem quiser saber mais informações.
Com a queda generalizada das remunerações dos depósitos a prazo, que chegou até mesmo ao campeão dos DPs - o PrivatBank - muitas pessoas procuram agora alternativas para rentabilizar o dinheiro. Os fundos de investimento (FI) podem ser uma alternativa interessante, mas, dado que são um mundo gigantesco, convém ter algumas noções de como funcionam antes de se aventurar neles. Enquanto que alguns possuem riscos não muito diferentes de depósitos a prazo, outros podem muito bem provocar valentes perdas/ganhos.
Antes de mais, convém ficar bem claro um facto muito importante: ao contrário dos depósitos a prazo, os fundos de investimento não têm garantia de rentabilidade nem de capital. Isto quer dizer que há a hipótese de não ganhar dinheiro nenhum, ou até de perder.
O que são fundos de Investimento?
Pegando um pouco no que já disse a respeito do Eurovida Renda 2015, um fundo de investimento é uma soma de dinheiro que pessoas/empresas entregam a uma empresa gestora, a qual, por sua vez, o vai aplicar em vários tipos de produtos, tais como obrigações, ações, depósitos a prazo, moedas, matérias-primas, e até outros fundos. Como resultado desses investimentos, o valor desse fundo vai subindo ou descendo consoante a empresa gestora faz bons ou maus negócios.
Outra forma de ver isto é imaginarmos um fundo como se fosse um saco contendo pedaços de empresas, dívidas, matérias-primas, imobiliário, depósitos a prazo, papel-moeda, para citar os mais comuns. Com o dinheiro entregue pelos subscritores, a entidade gestora compra partes de empresas (ações), empresta dinheiro a estados ou empresas (obrigações), compra ouro, prata ou outros metais (matérias-primas), investe em casas (imobiliário) ou depósitos a prazo/moeda (monetário ou liquidez). Aquilo que se escolhe comprar e em que proporções depende to tipo de fundo que a gestora oferece. Se é um fundo de ações, naturalmente que o que vamos encontrar dentro do saco são ações. Pela mesma lógica, fundos de obrigações, matérias-primas e imobiliários estarão preenchidos sobretudo pelas respetivas classes de ativos. Depois existem ainda fundos mistos, que como o nome indica, podem ser mais abrangentes e ter uma mistura de vários ativos. Do lado oposto temos fundos altamente específicos, que podem dedicar-se a investimentos mais bem delimitados, do tipo pequenas empresas americanas; obrigações nórdicas; empréstimos para habitação de bêbados desempregados sem meios de subsistência e a cheirar a cavalo.... (como é que pensam que aconteceu a grande crise imobiliária dos EUA?).
A rentabilidade do fundo depende do aumento de valor daquilo que tem dentro: dividendos das ações, juros de obrigações, valorizações de máterias-primas, obrigações e ações, rendas de prédios, etc. Uma vez que existem tantas coisas dentro de um fundo, nem todas ganham valor. Mas o objetivo de ter um fundo é que o somatório das valorizações-perdas dos vários componentes seja positivo.
No entanto, o saco não está estático. O gestor encarregue do fundo está constantemente a retirar coisas do saco e trocá-las por outras que lhe pareçam melhores, dentro dos limites do fundo. Por exemplo, um fundo que aposta em ações de países em vias de desenvolvimento pode desfazer-se de ações de algumas empresas chinesas e optar por outras melhores, dentro dos países emergentes. Mas não se pode pôr a comprar ações de empresas alemãs.
Então como é que fundos que sejam compostos por obrigações podem descer, mesmo sem haver nenhuma falência?
Quando um investidor privado compra uma obrigação de uma empresa (ou estado), fica com direito a receber todo o capital investido e juros periodicamente. Mas se ele achar que a empresa pode falir e não lhe vai pagar tudo, pode decidir vender esse direito a outra pessoa, por um valor mais baixo do que aquele que investiu, para não correr o risco de perder o dinheiro quase todo. Esse tipo de mercado, chamado mercado secundário de obrigações, faz com que o valor da dívida dessa empresa suba ou desça consoante o risco de não-pagamento diminua ou aumente. Isto faz com que fundos que tenham no seu interior essa obrigação percam valor se os receios em torno da empresa aumentam, mesmo que esta continue a pagar juros. Para além disso, se um fundo de obrigações que só possui obrigações de empresas sólidas se vir em mãos com uma empresa que deixe de ser tão segura, naturalmente que a vai tirar do seu saco, ainda que o venda com um valor inferior. Por estes motivos os fundos de investimento estão sujeitos a oscilações de valor, mesmo com aplicações que paguem juros periodicamente.
"Falência" de fundos
A "falência" de um fundo é um tópico sobre o qual muitos se interrogam. Pois se não há garantia de capital e o fundo pode descer de valor, não seria possível ele falir completamente?
A resposta é que, tal como existem, os fundos não podem falir. A Deco dá uma boa explicação deste tema, e recomendo a sua leitura.
De forma simplificada, um fundo não pode falir como uma empresa ou um banco, já que o que existe na realidade é um saco cheio de títulos comprados com o dinheiro dos subscritores. Um dos componentes do saco pode falir, fazendo o va lor do fundo descer. Mas a probabilidade de TUDO o que lá está dentro falir simultaneamente é astronomicamente pequena. E os fundos não se podem pôr a emprestar dinheiro que não é deles em grandes quantidades. O mais parecido com uma falência seria se houvesse algum desastre com o banco onde o fundo deposita os seus títulos (ou seja, o banco que guarda o saco) e que por alguma falcatrua o fundo ficasse a arder. Nesse caso altamente improvável, existe o Sistema de Indemnização aos Investidores, que garante o reembolso a cada pessoa até 25.000€.
É claro que se pode perder muito dinheiro nos fundos, mas não por ditas "falências".
Escolha de fundos e de intermediários
Então que fundos devo escolher, quais os que recomenda?
Ai está uma pergunta para a qual não tenho boas respostas. Dado que os fundos são um universo tão grande, possuindo tantos níveis de risco e categorias diferentes, é mutíssimo complicado comparar fundos e dizer que um é melhor do que o outro. Tudo isso depende do risco que uma pessoa está disposta a assumir, do tipo de ativos em que quer investir, do prazo de investimento e uma série de outros detalhes, como mínimos de subscrição, condições de resgate, coberturas de moeda estrangeira, etc. Uma noção que nunca é demais recordar é que rentabilidades passadas não equivalem a rentabilidades futuras. Logo, não podemos olhar para dois fundos e concluir que um é melhor do que outro, pois no ano passado deu mais x%. Nada garante que no ano seguinte o inverso não aconteça. Logo, convém sempre olhar para fundos com um historial grande, pois ele dá uma ideia mais acertada se tem sido bem gerido ou não. Isto pode ser feito por comparações com referências - benchmarks - que são geralmente índices que refletem o mercado geral da classe de ativos do fundo em questão (exemplo abaixo indica um fundo de obrigações bem gerido).
Esse é um tipo de avaliação que tem de ser feito fundo a fundo e convém estar sempre atualizado, para "saltar do navio" se os resultados e perspetivas não forem bons. Não tendo grande experiência nisto, resta-me apenas recomendar fórums de discussão que acho extremamente informativos e onde se fazem boas discussões de fundos, com principal relevância para fundos de baixo risco, nomeadamente de obrigações e liquidez.
São essas classes de FI que me parecem ser as melhores alternativas aos depósitos a prazo, já que fundos de ações comportam riscos maiores, fugindo mais ao perfil de investimento de pessoas habituadas a lidar apenas com depósitos a prazo.
E quanto aos melhores intermediários para subscrever fundos?
Aqui já é mais fácil opinar. Quase todos os bancos podem servir como intermediários para a compra de fundos. As diferenças prendem-se com a quantidade/variedade de fundos que eles apresentam, comissões praticadas, facilidade de consulta e de operações sobre os fundos. A banca online, que está mais virada para investimento, possui as melhores opções. O banco Best detaca-se pela positiva. Tem imensos fundos, inlcuindo fundos geridos pela gestora PIMCO, que é das mais conceituadas e das mais populares do mercado. A maior parte dos fundos não têm comissões extra de subscrição/custódia, e a plataforma deles para ver e negociar fundos é excelente. Tem também disponível um fundo de liquidez gerido pela gestora do grupo Espírito Santo que é muito interessante e de que falarei mais em detalhe brevemente (pois este artigo já vai extenso). Trata-se do fundo que conheço mais parecido com um depósito a prazo, que está a gozar de rentabilidades muito interessantes para o baixo risco que tem.
Para me despedir, deixo aqui o link com os conselhos aos investidores pela CMVM - Comissão de Mercado de Valores Mobiliários, que é a entidade que regula o comércio de fundos de investimento em Portugal.
Tal como anunciado anteriormente, as taxas do Privat caíram, e não foi pouco. Os depósitos a 1 ano rendem agora 3,95% TANB. A taxa mais elevada, para um prazo de 5 anos, caiu para 4,7%. O meu post principal sobre o PrivatBank foi atualizado com a lista mais alargada das novas taxas. Em alternativa, podem consultar o folheto do banco.
Embora as taxas tenham caído um pouco mais do que eu esperava, também não são uma surpresa por aí além. Basta olhar para as restantes taxas praticadas em Portugal para ver que o Privat continua na liderança (sobretudo para o médio/longo prazo), sendo apenas alcançado pelos depósitos promocionais do Invest, Finantia e BIC. As euribor esmagaram as taxas indiscriminadamente.
Para quem conseguiu abrir um pé-de-meia em Janeiro, aproveitou uma grande oportunidade, pois ainda tem mais um ano de taxas nos 5,45%.
Mas eu já não fui a tempo! Então e agora, alguma sugestão?
[Atualização 07/02/2013 - Devido a um erro de cálculos, a rentabilidade dos depósitos plus encontrava-se sobrestimada. O post foi revisto tendo em conta essa alteração]
Como disse, as taxas continuam a ser superiores às do mercado. Se estiver em condições de aproveitar alguns depósitos promocionais de outros bancos, força. Caso contrário, o melhor é continuar a apostar no Privat para prazos de pelo menos 1 ano, ou então alargar horizontes e experimentar outros investimentos alternativos que não depósitos a prazo.
Faço no entanto notar que aconteceu uma coisa interessante com estas alterações. As taxas dos depósitos Plus, que pagam juros mensais, aproximaram-se substancialmente dos depósitos a prazo regulares, sendo agora inferiores em apenas 0,2%. Para quem priveligia mobilização sem penalizações, isto trás oportunidades interessantes: os juros são pagos mensalmente, podendo ser retirados ou reinvestidos num depósito pé-de-meia ou conta-poupança. Mobilização antecipada deste depósito não penaliza os juros já pagos.
Para um depósito plus de 1 ano (3,75% TANB), com reinvestimendo dos juros mensais num pé-de-meia a um ano (3,95% TANB), o rendimento incluindo recapitalização do juros é de 3,81% TANB (assumindo que o juro líquido mensal é superior a 20€, podendo haver reforços todos os meses).
Deste modo, para quem estiver disposto a abdicar de 0,14% brutos consegue um depósito mobilizável quase sem penalizações, o que pode ser indicado quem algumas incertezas sobre a necessidade de capital num futuro próximo. Isto pode ser particularmente vantajoso para quem quiser investir a 3 anos (para aproveitar a taxa superior - 4%) mas não se quer comprometer a ter o capital imobilizável..
Resumidamente, dadas as novas tabelas de taxas do PrivatBank, rentabilizar as poupanças deixa de ser uma opção muito melhor que em outros bancos. No entanto continuam a ser muito atrativas face ao resto do mercado, tendo em consideração que os depósitos estão acessíveis a todos e a partir de montantes bem baixos.
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