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Sexta-feira, 24 de Fevereiro de 2012
Depósitos a Prazo

Depósitos a Prazo

 

Vou começar por abordar os produtos financeiros mais conhecidos e utilizados por qualquer cidadão.

Isso mesmo, são os depósitos a prazo.

No entanto, embora muitas pessoa os conheçam, a questão que se põe é: quanto conhecem?

 

Versão Super-reduzida

 

Melhores depósitos a prazo? Onde? Ver aqui ou aqui as listas, que costumam ser as mais atualizadas e abrangentes.

 

Versão Alongada  

 

Os depósitos a prazo (abreviando - DP) são uma espécie de empréstimo que fazemos ao banco, sobre o qual recebemos juros. No entanto não devem ser confundidos com os chamados títulos de dívida, também conhecidos como obrigações, os quais têm propriedades diferentes. Falarei desta classe de aplicações noutra altura.

 

Taxas de Juro

 

É para isto que os olhos nos saltam mal vemos um DP, que se traduz na simples pergunta: quanto é que ganho com isto?


Todos os depósitos a prazo (e muitos dos restantes produtos financeiros com rendimentos fixos) gostam muito de apresentar tudo sobre a forma de TANB, que não é nada mais nada menos do que uma sigla para Taxa Anual Nominal Bruta, expressa em %. Isto quer dizer que para uma TANB de 5%, por exemplo, nos dão 5% do dinheiro que lá pusemos, por ano.

 

Vamos frisar aqui um detalhe que já vi baralhar muito boa gente. 5% POR ANO. Isto quer dizer que se o dinheiro estiver lá menos de um ano, recebe-se menos que a TANB. Pondo isto em exemplos,  um DP com 5% TANB e com duração de 6 meses dá um juro total de 2.5%; se a duração for 3 meses dá um juro de 1.25%, e por aí adiante.

Logo, fazer dois depósitos a prazo com 5% a 6 meses um a seguir ao outro NÃO É mais vantajoso que fazer um DP com 5% a 1 ano.

 

E o que é que quer dizer bruta?

Muito simples. Significa que o dinheiro dos juros que nos chega aos bolsos ainda vai sofrer um roubo brutal, chamado imposto. Ou pondo em termos mais elegantes, está sujeito a retenções na fonte, a uma taxa liberatória.

 

Taxa liberatória? Mas o que vem a ser isso?

Trata-se de uma percentagem de dinheiro que o estado graciosamente liberta da nossa posse e recolhe nos seus cofres. Este ano essa taxa tem o valor de 25%. Sim, isso mesmo. Por cada 100€ de juros que recebemos nos depósitos, damos 25€ ao estado. Já não podem dizer que o povo português nunca faz nada pelo seu país...

 

O que é que sobra depois desta fantochada? É a Taxa Anual Nominal Líquida, ou TANL. Mas como esta está dependente daquilo que o estado nos decide libertar, o que pode mudar de um ano para o outro, o comum é usar-se a TANB como modelo para comparação.

 

Tipos de depósitos

 

Os depósitos podem ser constituídos essencialmente de três formas:

 

1 - Prazo fixo com uma única entrega de dinheiro

Depósito a prazo normal

É o caso mais básico de todos, onde se entrega ao banco dinheiro por um tempo fixo, recebendo-se o dinheiro no final com os juros.

 

2 - Prazo fixo com entrega de reforços

 

Parecido com a 1ª situação, só que neste caso uma pessoa pode acrescentar dinheiro ao depósito antes deste acabar. Esse reforço pode ser obrigatório ou opcional, com um valor fixo ou variável, dependendo do DP em causa. Resumindo: há sabores para todos os gostos.

 

3 - Conta poupança

 

Esta é aquela que tem maior flexibilidade, pois permite não só reforçar com mais dinheiro, como também permite retirá-lo. Normalmente pagam menos juros do que nos primeiros casos, como contrapartida de não termos lá dinheiro quietinho, com o qual o banco possa sempre contar.

 

Mobilização antecipada  

 

Por vários motivos, podemos ter necessidade de retirar o dinheiro que depositámos antes do prazo previsto para o DP. O que acontece se o fizermos? Tudo depende do DP que constituímos. Podemos agrupá-los em três casos.

 

1 - Não mobilizável

 

Quer mexer no dinheiro? Pois tenha paciência, amigo(a), que neste dinheiro não toca até o prazo acabar.

Nestes casos geralmente as taxas oferecidas são mais altas ou têm pagamento antecipado dos juros, à custa de não podermos levantar esse dinheiro por muito que queiramos.

 

2 - Mobilizável com penalização

 

 Ah quer o dinheiro de volta? Pois sim, mas os juros ficam cá!

É muito provavelmente a modalidade mais comum. Podemos retirar de lá o dinheiro, mas ou não recebemos juros nenhuns (penalização total) ou só uma parte (penalização parcial). Logo é pouco recomendável mexer nestes DPs a não ser mesmo em último caso.

 

3 - Mobilizável sem penalização  

 

O seu dinheiro? Pois claro que o devolvemos! E ainda leva os juros que rendeu até ao momento! 

Estes DPs são bichos mais raros. Permitem que levantemos o dinheiro sem perdermos os juros. Normalmente são contas poupança, que têm um juro geralmente mais baixo, mas têm esta flexibilidade. O levantamento pode estar restrito a alguns períodos (exemplo: cada inicio de trimestre) ou então pode ser feito a qualquer altura. São produtos bons para ter alguns fundos de emergência, facilmente mobilizáveis, embora com um rendimento modesto.

Mas, como em tudo, há algumas excepções{#emotions_dlg.happy}

 

É dinheiro seguro?

 

Estamos num período em que muita incerteza paira no ar, havendo os que espalham o pânico, proclamando aos quatro ventos que estamos todos tramados, que os bancos vão à vida e perdemos todo o nosso dinheiro.

 

Apesar de tudo, os depósitos a prazo são das aplicações de mais baixo risco que podemos fazer. Por normas europeias, existem mecanismos de protecção que salvaguardam o nosso rico dinheirinho de se esfumar facilmente perante os nossos olhos.

Logo, quando alguém vos tentar convencer a ir para uma aplicação xyz, dizendo que é para salvaguardar contra a crise em Portugal, digam "Alto lá!"

Isto porque as únicas coisas mais seguras do que depósitos a prazo em Portugal (cuja banca não está nos seus melhores dias, concordo) são depósitos a prazo feitos em países estrangeiros com as finanças mais direitas. Isso, e as famosas obrigações do estado alemão, que é uma referência mundial a nível de segurança e garantia de pagamento das suas dívidas.

 

O outro risco dos depósitos, para além da falência dos bancos, é no caso de uma hipotética saída do euro e da conversão de todos os nossos € num novo escudo que irá valer menos.... Mas este tópico fica para outras núpcias.

 

Como escolher?

 Escolha

E aqui está a questão dourada. A resposta simples é: procurar a maior TANB possível.

 

A resposta mais elaborada é: procurar a maior TANB possível, olhando para o prazo do depósito que se vai fazer, de necessidades de dinheiro que se possa vir a ter, das condições de mobilização, e da tendências de subida ou de descida das taxas oferecidas pelos bancos .

 

Por exemplo: há dois anos atrás os bancos praticavam taxas relativamente baixas. No entanto começou-se a observar que as taxas oferecidas começaram a aumentar, como resultado das taxas de juro que servem de referência na Europa e do buraco para onde José Sócrates e seus felizes boys estavam a orientar a economia do país.

Num cenário destes, a melhor estratégia foi fazer depósitos com prazos curtos, pois todos estavam à espera que as taxas continuassem a subir.

 

Dando um salto para Novembro de 2011, o banco de Portugal lançou uma medida que penalizou os bancos que pagavam juros elevados nos seus DPs. Desde então tem-se observado uma queda das melhores taxas de juro, que é para continuar enquanto a própria Europa continuar a baixar as suas taxas de referência e (reze-se a Deus) se a crise da dívida pública se atenuar.

Nestas condições, pode não ser uma má ideia procurar prazos maiores para nos prevenirmos contra mais descidas.

 

Deixo uma ressalva, para as pessoas que julgam vir a precisar de mexer nas suas poupanças no curto prazo. Não façam nada por prazos longos, não-mobilizáveis.

 

Todo este discurso é muito bonito, mas como encontrar as melhores taxas, interrogam-se vocês?

 

Felizmente estamos numa era de informação, onde quase tudo se encontra na internet e há listas e tabelas para quase todos e quaisquer assuntos. DPs não são excepção.

De todos os sites que conheço, estes são os que têm listas mais completa.

Economia e Finanças

Blog de Finanças Pessoais

 

 

Ao contrário de muitas, estas incluem os bancos pequenos, que são precisamente os que oferecem as melhores taxas. Destaco e recomendo o PrivatBank, um banco letão com uma sucursal em Portugal; e o banco Invest, um banco português de investimento.

 

Ah, mas não tenho conta nesses bancos! Custa-me dinheiro ter contas nesses bancos?

 

Tranquilos. Regra geral, os bancos pequenos e/ou online, para além de terem as melhores taxas, não têm despesas de manutenção (excluindo o Finantia). Pode ficar com a conta a 00 que eles não vão tirar dinheiro a ninguém. O único entrave é possuírem poucos centros de investimento (que são balcões, mas com um nome mais fino), podendo ficar longe de muitas pessoas. Mas todos possibilitam abertura de conta à distância com envio de documentos pelo correio, logo que isso não impeça ninguém de os experimentar.

 

Muitos bancos também gostam de atrair clientes com os depósitos com taxas de juros crescentes, realçando a taxa do último período, que é a mais elevada. Mas o que importa é a taxa média. Por exemplo, temos o depósito outro 6 meses do banco popular, que paga 7% no último mês.

WOW 7%?! Isso não é óptimo?

Se formos olhar para o resto dos meses, vemos que a taxa é mais baixa, dando uma média de 4.25%. É uma taxa decente, sobretudo porque é um depósito mobilizável antecipadamente sem penalização dos juros que já foram pagos mensalmente. Mas já perde o "brilho" que os 7% apregoavam. É frequente os bancos apresentarem este tipo de depósitos, assim que atenção.

 

O elemento que resume todas as informações do depósito é a Ficha de Informação Normalizada (FIN). É um documento que existre obrigatoriamente para cada depósito, que indica todas as condições de acesso, taxas de juro, condições de mobilização antecipada e outras informações extra. Têm um aspecto parecido com isto (ex: FIN do depósito ouro falado acima). Antes de se decidir a investir em algo, ler muito bem estes documentos, pois se há maroscas é aqui que se vê.

 

Para além destas taxas, que são as taxas tabeladas em cada banco, existem ainda as taxas negociadas. Dependendo do banco e do valor em causa podem conseguir-se valores mais aliciantes.

O senão? É preciso ter alguns milhares de €€ para fazer crescer água na boca dos banqueiros.

 

Mas o que quer que escolha, lembre-se que a taxa de inflação prevista para este ano - o aumento previsto do custo de vida - é de 3.2~3.5%. Ou seja, se escolher DPs com taxas líquidas abaixo deste valor, está a perder valor real nas suas poupanças.

Sempre é melhor que deixar o dinheiro debaixo do colchão, mas se o puder evitar e escolher DPs com taxas melhores, porque não o fazer?

 

Resumindo e baralhando

 

Depósitos a prazo são aplicações de baixo risco (e por isso de menor rentabilidade do que outros produtos financeiros mais "atrevidos").

Devido as estas características devem ser sempre uma parte das poupanças. Têm rentabilidades geralmente baixas, mas são os instrumentos ideais para ter uma reserva de dinheiro caso uma desgraça aconteça, ou então para investidores cardíacos que não queiram ver os sobes e desces das cotações de obrigações, acções e fundos de investimento.

Escolhendo bem os depósitos, ainda se vai conseguindo uma valorização jeitosa. No meio de todas as desgraças que a crise trouxe, pelo menos tornou as rentabilidades destes produtos mais interessantes.

 

publicado por ruicarlov às 00:09
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17 comentários:
De Carlos Gomes a 28 de Fevereiro de 2012 às 00:26
Caro ruicarlov

Achei óptima a sua exposição destas matérias. Sucinto, directo e sem gorduras.

Gostava que me ajudasse numa questão. Tenho acompanhado os seus posts relativos ao Banco Invest no Forum Finanças Pessoais (creio que é o único que fala regularmente sobre este banco), pelo que sei que é cliente. O DP de 5,75 % TANB e o Invest Money Box são exactamente as soluções que pretendo: óptima remuneração no DP e boa remuneração na conta que permite reforços (tipo pé de meia). No entanto, temo pelo pouco conhecimento que há deste banco. Dos contactos próximos que tenho mantido a este respeito nenhum se mostrou familiarizado com este banco. As questões que lhe coloco são, o que o levou, de facto a confiar neste banco quando abriu conta, o que motiva a confiança que tem no banco hoje em dia e há quanto tempo é cliente? Se me puder ajudar nesta dúvida, ficar-lhe-ei grato.

Cumprimentos

Carlos Gomes
De ruicarlov a 28 de Fevereiro de 2012 às 11:41
Caro Carlos

O que me levou a abrir conta no Invest não foi propriamente por confiança ou reputação do banco, mas sim pelas condições que ofereciam para depósitos a prazo e sobretudo para obrigações. Para mim, o factor mais importante quando abro um DP é estar coberto pelo fundo de garantia de depósitos, pois é mesmo se as coisas derem para o torto, não perco dinheiro com esta garantia. Assim, tento sempre aproveitar as melhores ofertas.
Mas a respeito do Invest, agora que sou cliente há cerca de meio ano, posso dizer que a nível de pessoal é excelente e são muito transparentes como fazem as coisas. Por terem poucos clientes o atendimento é praticamente personalizado. Tenho mais confiança nestes bancos pequenos com bom pessoal do que nos grandes, que encerram muitos imcompetentes.
De Carlos Gomes a 28 de Fevereiro de 2012 às 15:09
Caro ruicarlov

Obrigado pela partilha de info.

Entendo o que diz sobre o FGD. É uma garantia sem dúvida. Mas é como tudo, o último a rebentar foi o BPP. O fundo entrou de facto em acção nessa ocasião? A minha dúvida prende-se com o facto de pensar que será mais fácil salvar um banco pequeno no caso de as coisas correrem mal, no entanto, um banco grande será "infalível" pela sua própria dimensão. Posso estar engando.

Sinto-me verdadeiramente tentado a investir no DP do Invest 5,75%. Tenho 7.000,00 € para aplicar. Não é grande pecúlio, mas quanto mais crescesse, tanto melhor. Não sei se concordará comigo, mas o Invest apresenta, neste momento, as melhores remunerações para DP (excluindo Finantia 6% - 50k não é para todos:)). Só não consegui perceber ainda bem como funciona a Money Box. A FIN não é muito eludicaditva. É possível fazer transferências ATM para a conta como reforço (com valores aleatórios que sobram das despesas mensais)? O que entendem eles pelo débito directo com ordem dada no Invest?
Já agora, quando abriu conta dirigiu-se às instalações do banco na Duarte Pacheco ou na Rua Barata Salgueiro (transversal à Av. da Liberdade)?

Peço-lhe desculpa por antecipação pela profusão de questões, mas, tratando-se de dinheiro, toda a info é preciosa

Cumprimentos.
De ruicarlov a 28 de Fevereiro de 2012 às 15:42
Concordo consigo no que diz respeito da acção do FGD nesses casos. Aliás, até já publiquei a versão beta do meu post mais recente, que é precisamente sobre esse assunto. Confirmo que no caso BPP tanto o FGD como o SII foram activados (embora o último tenha levado o seu tempo).
Quando ao Invest, abri conta na Barata Salgueiro, que fica melhor localizada para mim. Tenho lá depósitos ainda a 6% (feitos em 2011). Mas sim, mesmo 5.75% é difícil de bater. Só o PrivatBank a 5 anos, com 6% (mínimos de 500€)
O moneybox funciona de um modo pouco convencional. No site do Invest autorizamos um débito directo com uma certa frequência (mensal, trimestra, etc.) e com um valor que nós queiramos. Nas datas programadas vai buscar dinheiro à nossa outra conta do dia-a-dia (CGD no meu caso), através de débito directo. Mas isso tem flexibilidade, pois no site do invest podemos alterar o valor sempre que quisermos, de modo a ser o que poupamos nesse mês.
De Caps a 12 de Junho de 2012 às 23:38
Ruicarlov,

Qual a razão de não ter investido em obrigações em vez do simples DP?

Ou é daqueles que aconselha mas não prática?
De ruicarlov a 13 de Junho de 2012 às 10:14
Mas eu investi em obrigações. Alías, até tenho agora umas a vencer.
Só ainda não falei de obrigações aqui pois é um tema que gostaria de explicar bem primeiro. Infelizmente tem-me faltado o tempo. Quero ver se nas próximas semanas finalmente consigo um bocado para começar a escrever sobre o tema.
De Joel a 22 de Maio de 2012 às 11:58
Ola

Queria saber como funciona as contas a prazo que permitem reforços de capital. Quero saber de que forma o reforço vai influenciar no final das contas…

Obrigado pela atenção

Ps: Podes usar o exemplo do "pé de meia" do Privatbank
De ruicarlov a 22 de Maio de 2012 às 14:05
Isso encontra-se explicado na ficha de informação normalizada do depósito em questão:
[url]http://www.privatbank.pt/PORTUGALE/download/Documentos/ficha-de-informacao-normalizada-para-depositos/moneybox_6mon-pt.pdf[/url].

Os juros são calculados de uma forma diária, sobre o capital que se tem no momento. Logo, se tiver inicialmente 1000€ a render e a certa altura reforçar com mais 1000€, a partir desse dia os juros diários são calculados com base nos 2000€.
De Anónimo a 12 de Dezembro de 2012 às 20:13
Parabéns ao autor do blog pela clareza e disponibilidade em esclarecer.
De sbnight a 28 de Dezembro de 2012 às 21:08
Boa rubrica a sua Parabens!! Simples e sem palavreado caro... eu tb andei a investigar... e cheguei a mesma conclusao sobre os melhores bancos para investir em termos de deps a prazo. PRivatbank e Bancoinvest :)

Agora estou a tentar decidir-me sobre um dos 2... Poderia-me dar a sua opiniao sincera se faz favor? Voce trabalha com os 2??

O que Eu pretendo sobretudo é um banco que me rentabilize ao maximo o dinheiro, e nao necessito de cartoes para mover esse dinheiro(somente transferencias em caso de necessidade), e gosto de ter a possibilidade de controlar, movimentar online. Pretendo evitar mexer no dinheiro, mas claro sempre precavido, por isso penso aplicar em prazos ao inicio nunca superiores a 6meses, pois ainda nao disponho de muitos fundos proprios para investimento. Pode me dar a sua opiniao sincera, muito obrigado!!
De ruicarlov a 29 de Dezembro de 2012 às 11:39
O que rentabiliza melhor o seu dinheiro é sem dúvida o PrivatBank. O Invest tem vindo a baixar as taxas e já não anda tão próximo das taxas do 1º.
Eu trabalho com os dois, mas tenho vindo a transferir os meus depósitos para o Privat precisamente por isso. Mantenho activos no Invest, mas é mais para investir em obrigações.
O melhor que o Invest oferece em depósitos a prazo é 4,5% 1 ano para novos depósitos, enquanto que o privat dá 5,45% a 1 anos e 5,35% 6 meses. Mas atenção que parece que vão baixar as taxas em Janeiro.

Quanto a nível de atendimento, a agência de Lisboa tem tido alguns problemas de organização quando andaram em mudanças da localização da agência. Mas parece que agora já está mais regularizado. A agência do Porto, tanto quanto ouvi dizer (sou de Lisboa) é melhor a nível de eficiência.
De sbnight a 29 de Dezembro de 2012 às 23:40
Ok, muito obrigado pela sua rápida resposta.

Ja lhes enviei 1mail, e durante a semana que vem vou tentar contactar a agencia do Porto conforme me indicou. Neste nivel que falamos, voce pensa ser esta a melhor forma de investimento sem grandes riscos certo?

Bom Domingo para si!
De ruicarlov a 30 de Dezembro de 2012 às 11:48
A nível de depósitos a prazo penso ser a melhor opção.
É sem dúvida o tipo de investimento que dá menos dor-de-cabeça e mais fácil de entender.
Ainda que uma pessoa avance para outros tipos de aplicações, considero importante ter sempre uma fatia do capital em depósitos a prazo.
De Costa a 2 de Fevereiro de 2013 às 02:22
Boa noite, desde já muitos parabéns pelo seu blog !! Gostaria de tirar uma duvida, aconselha a investir em ações? Porque tenho seguido esta area e tenho inclusive um conta (demo) numa plataforma plus 500, já á quase 2 anos....tenho estado tentado a investir. Gostaria que se pudesse, aconselhar qual a melhor maneira? Através de uma corretora? Banco? Plataforma online? Desde já obrigado !
De ruicarlov a 4 de Fevereiro de 2013 às 14:50
Ações são aplicações que não recomendo a quem não souber bem o que está a fazer. Tenho consciência que não domino a área, por isso não me atrevo a investir nela . A idea de "ah, acho que aquela ação x ou y está com boa cara, vou investir" é quase um jogo de sorte. Investir em ações correctamente envolve bons conhecimentos financeiros, estar autalizado em relação aos dados de economia mundial, ter pelo menos noções de alguns tipos de análise (técnica, por exemplo) e sobretudo nervos de aço para tolerar a loucura e imprevisibilidade dos altos e baixos que os mercados dão. A única maneira que tenciono investir em ações é de modo passivo, ou seja, ter fundos que diversifiquem pelo mais que puderem, para ter coberto a maior parte do mercado. E isto estando equilibrado com outros activos como obrigações, matérias-primas, imobiliário, que tenham correlações negativas ou poucas correlações com o mercado accionista.
Para ter um pouco uma ideia do que estou a falar, veja este link: http://www.forumfinancas.com/index.php?topic=5605.0
Reforço a ideia inicial - Andar a investir em ações individuais, só aconselho se o fizer com muito estudo e disciplina.
De ruicarlov a 4 de Fevereiro de 2013 às 14:53
Ah, e já me esquecia, muito cuidado com a Plus500. Têm uma publicidade muito agressiva e oferecem bónus, mas a opinião geral é que é uma correctora pouco segura, dada a comportamentos pouco corretos. Já li várias opiniões negativas de pessoas que foram lesadas por essa correctora e já vários entendidos do assunto me disseram: Alerta de scam - Manter longe.
De Observar a 9 de Outubro de 2013 às 18:14
Caro Ruicarlov

Ao indicar no início "Melhores depósitos a prazo? Onde? Ver aqui ou aqui as listas, que costumam ser as mais atualizadas e abrangentes.", sugiro acrescente o www.observar.pt, por ser mais abrangente que qualquer um dos que indica, por ser gratuito e por ter 2 actualizações´/verificações diárias.
Um forte abraço

Observar (João)

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